TEMA DE TRABALHOResiliência à Riscos Urbanos - Estratégias e Planos de Sustentabilidade e ResiliênciaNa década de 50, aproximadamente 70% da população mundial vivia em áreas rurais, esta proporção deve se inverter em 2050 quando estima-se que 66% da população mundial estará morando em cidades. Em 2014, esta marca já atingiu 54% (ONU DESA, 2014). Essa migração acarreta uma urbanização acelerada e repleta de imperfeições marcada não somente pela expansão da área urbana e pelo aumento da densidade populacional mas, também, por um desenvolvimento caracterizado por tensões constantes (sociais, econômicas, entre outras). Nos países em desenvolvimento as imperfeições ficam mais evidentes, uma vez que esse movimento, frequentemente, se depara com a falta de um planejamento urbano e econômico minimamente efetivo e excede a capacidade dos governos locais de desenvolver e manter a infraestrutura adequada e o ambiente propício ao desenvolvimento sustentável da sociedade. Bairros são construídos em áreas suscetíveis a desastres, parcela significativa da população não possui acesso à infraestrutura crítica adequada (como água potável, energia, saneamento, comunicação e transporte), oportunidades de educação e de desenvolvimento são desordenadas e escassas, e a capacidade dos serviços básicos geralmente não está alinhada a demanda. Dessa forma, o crescimento desorganizado aumenta a vulnerabilidade da população e dos ativos urbanos expostos a eventos extremos (naturais ou induzidos pelo homem), a tensões e a transformações de longo prazo - muitas vezes negligenciadas mas com potencial de provocar impactos enormes -, comprometendo a capacidade de geração de riqueza e de bem-estar. Os riscos urbanos podem apresentar diversas formas como desastres naturais (inundações, deslizamentos, terremotos, erupções vulcânicas, tempestades, ciclones, avalanches, incêndios, seca, elevação do nível do mar), desastres induzidos pelo homem (acidentes em indústrias, usinas nucleares, barragens, transporte e armazenamento de materiais tóxicos, manuseio de materiais biológicos), pobreza, criminalidade, abastecimento, entre outros. Embora essas interações variem de cidade para cidade e existam consideráveis diferenças entre suas necessidades, uma coisa é comum a todas: as cidades enfrentam perdas crescentes em decorrência de desastres naturais ou induzidos pelo homem. E não só a frequência desses desastres está aumentando, mas também a exposição de vidas humanas e ativos a estes desastres. Por consequência, as cidades e as pessoas mais preparadas e com maior capacidade de adaptação a esses eventos, não somente possuem uma maior chance de sobrevivência mas também uma maior vantagem competitiva em relação a seus pares. Nesse contexto surgem perguntas como: Qual a probabilidade de ocorrência de um desastre? Qual a exposição a tensões e transformações? Pessoas serão afetadas? Ativos serão afetados? Qual a vulnerabilidade envolvida? Qual a capacidade de suportar tais eventos? Qual a capacidade de reação a tais eventos? Qual a capacidade de adaptação a futuros eventos? |
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JUNTOS PODEMOS IR MAIS LONGE |
1. Prevenção
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2. Preparação
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3. Resposta
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4. Reconstrução
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- Ter uma visão consistente da realidade.
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- Aumentar a eficiência e reduzir custos.
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Iniciativa Making Smart Cities
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Twitter: @MSmartCities
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